Ataques digitais via mobile.

Segurança Antifraude 14 de Nov de 2023

Brasil é o campeão de ataques digitais a mobile na América Latina

O Brasil tem enfrentado desafios significativos no cenário digital, e um dos pontos críticos é a crescente incidência de ataques a dispositivos móveis.

Segundo o relatório Panorama de Ameaças 2023 de uma grande empresa de segurança digital, o Brasil é o país mais visado da América Latina com 1,2 milhão de ataques e está em 5º na posição global. É um número indesejado e preocupante.

Os ciberataques se multiplicam e comprometem a segurança dos dispositivos móveis e de seus usuários. É importante compreender os motivos por trás desse fenômeno, suas implicações e como se proteger.

Um gigante que ainda desenvolve a cultura da segurança digital

Segundo dados da Austin Rating, que leva em conta estimativas do FMI (Fundo Monetário Internacional), o Brasil fechou 2022 com PIB aproximado de US$ 1,9 trilhão, ficando entre as 12 maiores economias do mundo.

O país é conhecido por sua intensa conectividade, tendo uma grande parte da população dependendo de dispositivos móveis para realizar atividades cotidianas, desde transações bancárias até interações sociais. Infelizmente, essa mesma conectividade torna o país um terreno fértil para atividades criminosas no mundo digital.

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Muita conexão digital e descuidos contribuem para esse grande número de ataques

Dentre as razões para essa preocupante realidade, algumas se destacam, a saber:

·  Crescente uso de dispositivos móveis

O aumento do uso de smartphones e tablets tornou esses dispositivos alvos atrativos para cibercriminosos. Com a quantidade significativa de informações pessoais armazenadas nesses aparelhos, os hackers veem uma oportunidade para roubo de dados sensíveis.

Relatório recente da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) aponta que, em 2022, oito em cada dez transações bancárias no Brasil foram feitas em canais digitais, sendo dois terços realizadas em aparelhos mobiles.

· Falta de conscientização digital

Muitos usuários ainda carecem de conscientização digital adequada. A falta de compreensão sobre práticas seguras online, como a criação de senhas fortes e a identificação de e-mails phishing, contribui para a vulnerabilidade dos dispositivos móveis.

Praticamente o tempo todo, os celulares são bombardeados com mensagens que sugerem que o usuário clique em links duvidosos. Os criminosos criam essas ciladas com o intuito de instalar malwares para os mais diversos fins maliciosos.

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· Empresas pouco preocupadas com a cultura de proteção de dados

A infraestrutura de segurança cibernética no Brasil ainda precisa ser aprimorada. As empresas ainda desenvolvem operações de e-commerce e financeiras sem os preparos internos para os eventos de fraudes.

As operações de phishing (pesca de dados de usuários) começam nos aparelhos celulares, sem o que usuário perceba. Além disso, os próprios aparelhos são usados pelos criminosos para fazer todo tipo de transação que puderem. Afinal, toda a operação é remota, o risco para eles é mínimo.

Para lidar com essa realidade, as empresas de tecnologia precisam desenvolver mecanismos de captação de transações potencialmente fraudulentas e interrompê-las, criando rotinas automáticas de monitoramento e detecção de fraudes, de forma que os criminosos tenham cada vez menos caminhos e alternativas em suas ações.

Principais tipos de prejuízos causados pelos ataques

As ameaças cibernéticas podem gerar consequências terríveis aos usuários. Dentre elas, é importante frisar:

·  Roubo de informações pessoais

Os ataques frequentes resultam em roubos de informações pessoais, como dados bancários, senhas e informações de identificação. Isso não apenas prejudica os indivíduos, mas também impacta a confiança nas transações online.

· Ameaça à privacidade

A invasão de dispositivos móveis representa uma ameaça direta à privacidade dos usuários. Fotos, mensagens e informações pessoais podem ser acessadas e exploradas, comprometendo a intimidade e segurança dos indivíduos.

· Prejuízos financeiros

Além das consequências emocionais, os ataques digitais frequentes resultam em prejuízos financeiros significativos. O roubo de dados bancários pode levar a transações não autorizadas e até mesmo a perdas financeiras substanciais.

Formas básicas e importantes para se proteger

Dentre as formas mais simples para começar uma cultura de proteção de dados, algumas se destacam pela importância e não podem ser ignoradas.

· Atualizações regulares

Manter o sistema operacional e os aplicativos sempre atualizados é crucial. As atualizações frequentes geralmente incluem correções de segurança que protegem contra vulnerabilidades exploradas pelos hackers.

· Conscientização digital

Promover a conscientização digital é essencial. Os usuários devem ser educados sobre práticas seguras, como a criação de senhas fortes, a não abertura de links suspeitos e a instalação de aplicativos apenas de fontes confiáveis.

· Utilização de antivírus

A instalação de softwares antivírus confiáveis é uma camada adicional de proteção. Essas ferramentas podem detectar e eliminar ameaças antes que causem danos significativos.

· Transações seguras

Ao realizar transações online, especialmente as financeiras, é crucial utilizar conexões seguras e verificar a autenticidade do site. O uso de redes Wi-Fi públicas deve ser evitado ao realizar atividades sensíveis.

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Empresas devem investir cada vez mais em segurança antifraude

As empresas participam deste contexto de segurança digital de várias formas. Dentre elas, desenvolvendo sistemas seguros e inteligentes para captação de situações potencialmente fraudulentas. Assim, aos poucos os usuários vão entendendo determinadas necessidades de procedimentos, percebendo como agem os criminosos.

Entre essas medidas de desenvolvimento da cultura de segurança de informações, as empresas podem criar rotinas de proteção interna de dados e operações. Além disso, precisam se comunicar com seus clientes para que eles colaborem com essa mentalidade, sempre frisando que o prejuízo é mútuo em caso de fraudes.

Ao usar a tecnologia, os usuários precisam lembrar da necessidade de pequenos hábitos de segurança, como a criação de senhas com caracteres especiais entre letras maiúsculas, minúsculas e números, sempre desconfiar de sites e URLs estranhos, conferências e acessos em duas etapas, reconhecimento digital e facial, entre outros hábitos. Quanto mais segurança, melhor.

Os links são um capítulo à parte porque estão em todo lugar. Este é o principal meio de acesso dos criminosos aos aparelhos dos usuários de celulares e tablets. A maior parte das operações fraudulentas podem se iniciar num link aparentemente despretensioso.

São inúmeras as formas de criar uma mentalidade de proteção digital e as empresas que participam desse contexto – e que podem ser vítimas de ciladas digitais – são importantes nesse desenvolvimento de cultura de segurança cibernética.

Em suma, o Brasil enfrenta desafios significativos no que diz respeito à segurança digital de dispositivos móveis. O investimento em infraestrutura, a conscientização, a educação digital e a implementação de medidas de segurança são cruciais para enfrentar essa crescente ameaça cibernética.

Ao adotar práticas seguras e investir em infraestrutura de segurança, o país pode não apenas reduzir a incidência de ataques, mas também proteger a privacidade e a segurança financeira de empresas e cidadãos.

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Adriano Cortês

Jornalista, designer e produtor de conteúdo, atua no segmento de tecnologia de dados e empreendedorismo digital.

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